Por que Fazer uma Avaliação Neuropsicológica no Meu Filho?

10 outubro, 2025

Boa pergunta! 👩‍⚕️✨
Muitas pessoas procuram avaliação neuropsicológica por vários motivos, mas geralmente as crianças vem com encaminhamentos da escola, do psicólogo, do médico, ou de outro profissional da saúde, relacionados a dificuldades no desempenho cognitivo, comportamental, emocional ou de aprendizagem.

🔎 Os principais motivos são:

 

  1. Dificuldades de aprendizagem

    • Crianças com atraso escolar, dificuldade de leitura, escrita, matemática ou atenção.

    • Suspeita de dislexia, TDAH ou outros transtornos do neurodesenvolvimento.

  2. Avaliação de transtornos mentais

    • Quando há suspeita de depressão, ansiedade, etc., e se deseja entender o impacto na cognição.

  3. Investigação de condições neurológicas

    • Após traumatismo craniano, epilepsia, tumores ou outras condições neurológicas que afetam o cérebro.

  4. Avaliação pré e pós-tratamento

    • Para comparar o funcionamento cognitivo antes e depois de cirurgias, medicações ou intervenções.


Ou seja, a avaliação neuropsicológica é procurada quando existe dúvida sobre o funcionamento cerebral e suas repercussões no comportamento e aprendizado, servindo tanto para diagnóstico quanto para planejamento de intervenções. Em alguns casos, pode ser indicado um acompanhamento ou avaliação neuropsicológica. Esse processo nos ajuda a compreender melhor o funcionamento cognitivo e emocional da criança — como ela aprende, se concentra, memoriza, organiza pensamentos e reage às situações do dia a dia.

A partir dessa compreensão, conseguimos identificar possíveis dificuldades ou potencialidades e traçar estratégias mais assertivas, tanto na terapia quanto na escola e em casa.
O objetivo é sempre promover o desenvolvimento integral da criança, valorizando suas habilidades e respeitando seu ritmo. 🌼

 

Trabalhando Habilidades Socioemocionais na Educação Infantil

23 agosto, 2025

Investir na regulação emocional desde a Educação Infantil não é apenas uma ação pedagógica, mas também uma estratégia de qualidade institucional. Quanto mais cedo as crianças aprendem a lidar com suas emoções, mais preparadas estarão para aprender, conviver e florescer dentro e fora da escola.

E por que desenvolver regulação emocional na educação infantil? Porque a educação Infantil é um período essencial não apenas para a aprendizagem acadêmica, mas principalmente para o desenvolvimento socioemocional.Trabalhar a regulação emocional nesta fase traz benefícios diretos para a escola, para as famílias e para as próprias crianças. O desenvolvimento de habilidades de regulação emocional na educação infantil é fundamental porque essa é uma fase em que as crianças estão aprendendo a lidar com sentimentos intensos sem ainda terem recursos cognitivos ou sociais maduros para isso.

Olha quantos benefícios tem em trabalhar com projetos socioemocionais na educação infantil: 


Para as crianças:

  • Aprendem a reconhecer, nomear e lidar com emoções como raiva, tristeza, medo e alegria
  • Desenvolvem autonomia emocional, conseguindo se acalmar e buscar estratégias de enfrentamento.

  • Constroem relações mais positivas, com menos conflitos e mais cooperação.

    • As emoções impactam diretamente o comportamento, a aprendizagem e as relações sociais.

    • Quando a criança aprende a identificar e nomear o que sente, ela consegue lidar melhor com frustrações e desafios do dia a dia.

    • Crianças que não aprendem a regular emoções podem desenvolver problemas como ansiedade, agressividade ou baixa autoestima.

    • Ensinar regulação desde cedo fortalece a resiliência emocional.

    • A regulação ajuda a criança a esperar sua vez, dividir brinquedos, pedir ajuda e resolver conflitos.

    • Isso favorece a convivência em grupo e o desenvolvimento de empatia.

    • Crianças emocionalmente reguladas conseguem se concentrar melhor, persistir em tarefas e aprender de forma mais eficaz.

    • Emoções intensas (como raiva ou tristeza) sem estratégias de manejo podem atrapalhar o foco e a memória.

    • Ensinar que “todas as emoções são bem-vindas” desenvolve aceitação emocional, reduzindo a tendência de negar ou evitar sentimentos.

    • Isso fortalece valores importantes como autocuidado, respeito e cooperação.

    • Ao aprender a se acalmar, pedir ajuda ou usar estratégias (respirar, contar, ir à “caixa da calma”), a criança constrói autonomia emocional.

    • Isso contribui para uma autoestima mais sólida e um senso de competência pessoal.


Para a escola:

  • Redução de episódios de indisciplina e crises emocionais.

  • Turmas mais organizadas, com maior capacidade de atenção e participação.

  • Professores mais apoiados, com ferramentas práticas para lidar com situações do dia a dia.


Benefícios a longo prazo:

  • Crianças mais resilientes e adaptáveis diante de desafios.

  • Prevenção de dificuldades emocionais e comportamentais futuras.

  • Formação de cidadãos mais conscientes, empáticos e colaborativos.


    Em resumo: a regulação emocional é a base do bem-estar, da aprendizagem e das relações sociais. Desenvolver essas habilidades na infância é um investimento para a vida toda.


    

 

Redes Sociais na Infância: conheça alguns riscos para saúde mental do seu filho

14 agosto, 2025

O acesso à internet por crianças cresceu exponencialmente nos últimos anos. Joguinhos, redes sociais, aplicativos, todas as tecnologias viraram curiosidade nas pequenas mãos deles. 
Se por um lado, o acesso a informação ajuda a trazer benefícios a conexões com famíliares e amigos distantes, ou ajudas nas lições escolares, por outro, podem trazer prejuízos para a saúde mental das crianças.

Algumas das situações mais comuns que encontramos é: ansiedade, baixa autoestima, distorções de imagem, dependência digital, exposição preocice de conteúdos inapropriados, depressão, baixa qualidade do sono, podem ser vitimas de cyberbullying, isolamento social, entre outros comportamentos nada saudáveis.

Para que o uso dessa ferramenta seja utilizado de forma mais assertiva, é recomendado que os pais, a escola e os profissionais que atuam com a criança estabeleçam alguns limites para chegarem a um acordo do uso responsável e compartilhado, já que atualmente a internet se tornou uma das ferramentas fundamentais do dia a dia.

E veja, a internet, as redes sociais, alguns joguinhos, não são vilãos - mas exigem educação emocional e acompanhamento próximo e conexão com o mundo real.

Percebeu que seu filho passa tempo demais nas redes sociais? Está com alguns sintomas citados acima? Calma!
O primeiro passo é tentar limitar o tempo de uso das telas, vá diminuindo aos poucos, inclua mais brincadeiras em família, mais conversas, mais distrações;
Monitore e observe se há sinais de ansiedade, compulsão, dependência;
Tente tirar um tempo para levá-lo a atividades offline, como passeios no parque, jardins, exercícios físicos, psicina, contatos com a natureza.
Busque ajude profissional de um psicólogo se estiver enfrentando dificuldades relacionados ao uso excessivo das redes sociais e internet.



 

As Seis Emoções Que Todo Mundo Sente

12 agosto, 2025



 Você já percebeu que tem dias que estamos com um enorme sorriso no rosto e queremos fazer todas as nossas coisas favoritas?! E tem dias que não são muito bons. Não queremos brincar, nem sair, nem mesmo comer nossa comida favorita. Tudo o que queremos é ficar sozinho.
Ou então tem vezes que estamos tão bravos que queremos até gritar.
Todos nós experimentamos emoções e sentimentos e eles desempenham um papel muito importante na nossa vida.

Nossa vida é cheia de coisas, pense nisso, algumas boas e outras nem tão boas. E é totalmente normal você ter todos os tipos de emoções e sentimentos. E você não está sozinho, todo mundo também sente!

Deixa eu te contar as seis principais emoções:

FELICIDADE: quando você se sente feliz, você sorri, dança, canta sua música favorita. A felicidade faz você se sentir bem com as coisas da sua vida.

SURPRESA: quando você se sente surpreso, pode se sentir inseguro com algo que acabou de acontecer, e seu queixo pode cair, a testa franzir, ou até pular. Mas a surpresa também pode te deixar animado ou nervoso, depende da situação.

MEDO: quando você se sente em perigo ou pensa que algo ruim vai acontecer, você sente medo. Pode ser por uma barata que subiu no seu pé ou até mesmo fazer uma prova na escola. Você pode ter arrepios, dor de estomago, jogar algo na barata.

TRISTEZA: quando estamos tristes, choramos ou queremos ficar sozinhos. Essa emoção acontece quando, por exemplo, perdemos um animalzinho de estimação, ou ser xingado por alguém, não ter entrado no time de futebol.

RAIVA: a raiva acontece quando experenciamos algo que não gostamos. Alguém pode estar sendo injusto com você, ou quebrar um brinquedo seu. A sensação é que iremos explodir de raiva.

DESGOSTO: essa emoção pode acontecer quando você se sente enjoado ou quando vê ou cheira algo que não é agradável. 

Essas são apenas seis emoções, porém, existem um montão delas, que em outro momento trago aqui para você aprender mais sobre elas.


Aprender a expressar como a gente se sente ajuda a compartilhar com as pessoas de maneira mais saudável aquilo que nos faz bem ou mal em vez de guardar dentro de você. 


 

A importância de explicar as coisas para as crianças

31 julho, 2025

Explicar as coisas para as crianças vai além de simplesmente responder as perguntas delas. Existem infinitos motivos pelos quais devemos explicar coisas as crianças. Vem cá que vou te explicar também 😍.

Quando você explica as coisas para as crianças, desenvolve a linguagem delas, enriquecendo o vocabulário e a capacidade de comunicação
Estimula a criatividade e a imaginação delas, além de incentivar a curiosidade;
Entender o "porque" das coisas ajuda na concentração e melhora o foco nas atividades;
Promove a inteligência emocional nomeando o que sente e compreendendo suas emoções;
Fortalece os vínculos afetivos aumentando a sensação de pertencimento;
Permite que a criança seja ouvida, experimente, descubra, pergunte, e se torne protagonista de sua própria aprendizagem.


Existem outros motivos, mas no geral esses são esses que abordamos dentro da psicologia infantil.
Quer saber mais detalhes ou tem dificuldades na parentalidade? 
Me chama, vamos agendar um horário para conversarmos um pouco!